Acho que o que me incomoda mais lá é o fato de estar repleto de estabelecimentos que, para compensarem a falta de talento, ou de paciência, têm como sócios figurinhas carimbadas das colunas sociais. Eles chamam os amigos, outras figurinhas carimbadas das colunas e, logo, tem um monte de gente indo lá querendo virar figurinha carimbada e pouco se importando se a comida é boa ou ruim.
Mas tudo bem, enquanto eles ficam fechadinhos lá, não estão atrapalhando ninguém, vai quem quer. O problema é quando eles começam a querer se espalhar pela cidade, ainda que perto de lá... Pois bem, li sobre um restaurante novo, chamado Maní. O autor do texto começava falando sobre a qualidade dos chefs e coisas do tipo, o que não necessariamente significaria algo ruim, até o momento em que citou o João Paulo Diniz (praticamente o dono da rua Amauri) como sócio e, pasmem, a Fernanda Lima! Bom, não vou me alongar muito mais, mas catsso, o que a figura entende de comida?? Se fosse um restaurante de alface, vá lá... E ir a um restaurante cujos donos não são absolutos amantes da arte de cozinhar ou de servir, tô fora!
Só pra finalizar, o texto ainda falava um pouco dos pratos, com releituras de coisas tradicionais pela cozinha desconstrutivista... Espuma de tucupi? Faça-me o favor!
Não fui e não gostei!
JLN
Um comentário:
A rua Amauri é passarela de moda mesmo. Pode até ter algum restaurante decente (o Parigi é bom, garanto). Mas a maioria é isso que vc falou.
Não me sinto confortável em comer numa casa do JP Diniz. Nem de andar de helicóptero com ele.
O Mani é da Fernanda Lima? mas ela come?
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