Não sei qual é a melhor tradução para essa expressão em Português, acho que vou com o bom e velho "caro"! Ontem, no "afã" de explorar e descobrir algum canto novo em SP, fui experimentar o tal do Serafina. Filial da rede norte americana que faz o maior sucesso em Manhattan - veio pra SP meio que nem o PJ Clark's. A principal diferença, na minha opinião, é que neste caso os gringos quiseram tirar o pé da lama.
Recentemente uma reportagem comparava os preços do Serafina tupiniquim com os do original. Claro, os mais ricos pagam mais, ou seja, os daqui são muito mais altos! A justificativa? A mesma da indústria automobilística: impostos... Mas assim como na indústria automobilística, fazendo-se as contas, percebe-se que os impostos são altos, mas o mais alto mesmo é a vontade de ganhar uma bela margem.
Ontem eu estava básico e resolvi comer um gnocchi com grana padano. Estava bom, mas o grana padano passou longe dali. Bebi um honesto malbec argentino e comi uma focaccia de entrada. Por este banquete paguei R$100,00 a cabeça. Aparentemente, pela fila de espera de ontem, a maioria não pensa como eu.
E eu achando que uma refeição de 100 Euros na Itália era cara. Lá, pelo menos, o prato vinha coberto de trufas e o vinho era um Brunello. O negócio é mesmo abrir um restaurante. Soderi, pelo amor de Deus!!
Serafina - Alameda Lorena, 1705B, Jardim Paulista, São Paulo
Um comentário:
Dois dias em SP, sem muito freio, gastei 600 pilas. Dois almoços: um no Varanda, outro no Praça S.Lourenço. A média em SP, em restaurantes médios-altos, está em torno de 100 por cabeça e ponto final.
Quero vender frango assado e torta pronta numa portinha do Panamby, com margem de 55%. Essa é a conta.
Postar um comentário